segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Das saudades

Quantas vezes fui o tempo,
o amanhã da tua espera,
amor levado a sério ao prazer,
que não lhe deu vida,
mas viveu cada minuto, cada marca
e limpou as manchas do destino...


Pra onde foram os sons da noite passada,
os pedidos de mais, os gemidos,
o prazer que abraçamos sem parar,
a liberdade um tanto livre,
o calor, o não e de um beijo...


Não quero e nem dou sementes,
sei das palavras dos amores,
nos passos concordo com o corpo,
escrevi entre tuas pernas longas
o amanhecer do prazer e da saudade...


Hoje desmancha tuas sombras ao vento,
carrego pensamentos bons de ti,
um e outro desejo no destino mais louco
e uma solidão imensa como companheira.


Vem e faz a saudade perder força,
grita teus sons na minha solidão,
lambe do meu prazer como se fosse único,
até qualquer amanhã e depois,
que te levarei até meu eterno amor.

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