segunda-feira, 10 de maio de 2010

POEMA DE BEM DIZER

Ver-te chegar, sorriso no
rosto, olhos de amêndoa
é para mim motivo de jubileu
e todo o meu corpo treme
com a tua aproximação,
até onde a minha mão
alcança cheio de esperança.

Vens subindo a rua e acenando
às pessoas de bom critério,
que vêem em ti aquilo que eu
há muito redefini como
o bem despertar de teu ser,
sempre amiga e altruísta,
que a ninguém deve favores.

Serena no trato a todos cativa
com seus gestos particulares
e nobres, nunca levantando a
voz para ninguém, apenas
com um bem te
quero, rosa ou malmequer
no jardim de meu encanto.

És a minha própria perdição
que este coração alberga lá bem
no fundo e à flor da pele,
pois tu és fogo que arde sem se
ver, círculo mágico que se fecha
a cada lua nova, soltando
pozinhos de perlimpimpim.

Vem musa amada, vem meu amor,
para junto de mim, cantar a canção
dos namorados, que toda a lonjura
seja pouca para os nossos reais
sentimentos, que não se vendem
nem se trocam, por nada deste
mundo tão só nosso.

E somos felizes como a uma rosa
no jardim, sendo bem tratada
pelas mãos do jardineiro, que
acaricia pétala a pétala até ao
caule, e lhe dá a beber da água
mais fresquinha, para que vice
forte e cheia de energia.

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