segunda-feira, 31 de maio de 2010

VOZES SEM VOZ

São tantas as vozes sem voz
calam o pranto que lhes vai
na alma, contra o focinho da
palavra que os quer obtusos.

Gritam por dentro a dor que
lhes vai no peito com um
governo que não os ajuda
a ter uma vida sã e interactiva.

Se são culpados é pela omissão
que o povo é generoso e
altruísta, mas de tanto se
acomodarem aproveitaram-se

os novos corvos da Inquisição
com suas demagogias e
retóricas para português ver
e se confundir na hora do voto.

Até as pensões querem tirar
o parco rendimento de muitos
pensionistas para fazer face
à vida com o orgulho de gente.

Esta globalização está a corroer
a Europa como nunca visto e
agora dizem para fazermos
sacrifícios em nome da pátria mãe.

Mas como acreditar nesta gente
que ocupa os grandes cargos do
governo, se o que hoje dizem
amanhã já é uma grande mentira.

Pobre de meu povo tem na
garganta o desespero deste país
que não se preocupa com ele
má sorte ser português hoje em dia.

São tantas as vozes sem voz
que calam dentro do peito,
são tantas as palavras que ficam
por dizer porque ninguém cuida.

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