segunda-feira, 31 de maio de 2010

MULHERES RARAS

Numa reunião informal de amigos, entre um comentário e um whisky, vários assuntos afloraram. Dentre esses assuntos o que mais me chamou a atenção, foi quando alguém abordou um comentário sobre as mulheres. Houve alguém que até repetiu a frase de Veríssimo, de que as mulheres estão em extinção. Em parte, até concordei, ressalvando que, algumas mulheres realmente estão em extinção, aquelas, por exemplo, que amam sem obstinação, quase em segredo, que não se deixam trair pela vontade da propaganda, ainda que amigável.

Mulher em extinção e que hoje é comparável a um raro diamante, é aquela que ama com o coração, com devoção e sem sofrimento, deixando apenas o encantamento natural dizer o que ela sente e o que ela é transformada e lapidada pelo próprio amor. A mulher em extinção não é aquela que coleciona langerys, com intenção de se tornar mais sexy para o seu parceiro entre quatro paredes, mas, sim, a mulher em extinção certamente é aquela que traz o sorriso espontâneo, marca de sua beleza natural e que o amor é denunciado, discretamente, pelo brilho de seus olhos. A mulher em extinção é aquela que expõe o seu amor real, franco e verdadeiro apenas a quem ela ama e sua sexualidade é mais aflorada e admirada, deixando a magia do desejo descobrir lentamente a vestimenta de amor, adorno de sua alma, que veste seu coração de mulher, e, pelo seu homem, certamente muito amada. Talvez seja esse o caminho, ou talvez seja esse o motivo de ainda nos dias de hoje, encontrarmos algumas raras mulheres realmente felizes, raras certamente, mas, a extinção depende do cultivo que nós, os homens, dermos a essa espécie de mulheres.

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