segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mãe...

Mãe...
que acalenta seu bebê, nas noites em claro
trazendo nos olhos a sublimidade
que só as mães sabem, são capazes...


Mãe que partilha as imensas dores
tantos e tantos temores
seus dias nem sempre sonolentos, enfileirados
às vezes hostis com seus amados...


Mãe que busca o horizonte com afinco
incansável, no único afã de doar
para os tantos rebentos seus, o amor
em partes iguais...


Mãe de um único filho
que se desvela em carinhos exagerados
por julgar que é sempre pouco
o que pode lhe dar...


Mãe...
que com a mesma placidez, sorri e chora
quando vê um dia, suas crianças irem embora.
Se os perde para o mundo, tenta aceitar
se os perde para a guerra, dói tanto enfrentar...


se os perde para o desamor... oh, Deus, que dor!...
Nenhum poema no mundo, ainda que fecundo
seria capaz de retratar...
a tão sublime essência maternal do amar!


Mãe... que não experimentaste a gestação
mas tiveste abarrotado de amor, o coração
fazendo de tua vida, a magia de se doar
porque ser mãe não é só gerar... é amar!


Mãe... que junto aos seus filhos ou sozinha
vê o mundo aplaudir uma data, sem entender bem
sem saber ao certo de quem e para quem
é tanta comemoração...


Mãe...que foi minha um dia...
que decerto sob a frondosa árvore na colina
me espera para conversar, novamente me abraçar
não desanime mãe... eu chegarei lá!


Mãe... que agradece a Deus todos os dias
pela graça que lhe concedeu (entre as que perdeu)
na filha que é seu fruto e a sua grande alegria
mãe feliz, que esta mãe sou eu...


Para todas nós...
um Dia das Mães de Paz & Bem!...

Assim seja!

Sem comentários: