segunda-feira, 8 de março de 2010

PARÁBOLA DA VIDA

Quando o sepulcro frio, cálido da morte,

acolher em seu leito de flores,

a poesia que sempre carreguei junto ao coração,

como recordação de uma mulher flor...

Eu ressurgirei e novamente escreverei em sorrisos ou dores,

o que sempre fiz em orvalhadas flores,

odes escritas, para esse único e lindo amor.



Quem sabe, o amanhã não mais existirá em poesia!

Quem sabe, essa saudade que o coração solitário muito extasia, não seja o amor ou a paixão, que naquele coração outrora existia.



Essa morte lenta, tão falada e temida!...

Quem sabe, não seja a porta para a esperada guarida?

Por muitos, ainda desconhecida...

Por que a morte é tão somente passageira de um tempo,

e não é para uma vida inteira,

nem será companheira de uma saudade,

por que a única verdade, é a eternidade da vida.

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