Quando o sepulcro frio, cálido da morte,
acolher em seu leito de flores,
a poesia que sempre carreguei junto ao coração,
como recordação de uma mulher flor...
Eu ressurgirei e novamente escreverei em sorrisos ou dores,
o que sempre fiz em orvalhadas flores,
odes escritas, para esse único e lindo amor.
Quem sabe, o amanhã não mais existirá em poesia!
Quem sabe, essa saudade que o coração solitário muito extasia, não seja o amor ou a paixão, que naquele coração outrora existia.
Essa morte lenta, tão falada e temida!...
Quem sabe, não seja a porta para a esperada guarida?
Por muitos, ainda desconhecida...
Por que a morte é tão somente passageira de um tempo,
e não é para uma vida inteira,
nem será companheira de uma saudade,
por que a única verdade, é a eternidade da vida.
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