domingo, 7 de fevereiro de 2010

Solidão...

Me entrego à solidão e ao silêncio...
Fecho os olhos... e sinto suas mãos...
Elas me acariciam, tocam meu rosto...
Vertiginosamente acelera meu coração.

Ah, querido meu, que triste é a distância!
Choro desconsolada como uma criança,
Você não está, estou imensamente só...
Soluçando... enquanto a noite avança...

Não... não posso mais ficar sozinha,
Deus... tenha pena de mim, por favor...
Meu peito já não suporta tanta saudade,
É muito castigo para o nosso amor!...

Solidão que leva meu sorriso, a esperança,
Leva minha coragem, minha fé, minha vida...
Deixando meu corpo inerte como a morte...
- Vá embora solidão cruel... homicida!...

Nosso amor vencerá a distância, o temor...
Sairá triunfante de toda essa desdita...
Seremos uma só alma... os dois... um só ...
Juntos para sempre, nessa afeição bendita!

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