terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

No Tempo dos Quintais

A saudade me leva pro passado

E, no fechar dos olhos... tal e qual,

Vejo a minha casinha e seu quintal

Como se fora um sonho bem sonhado.



O galinheiro sendo derrubado...

No lugar, um telhado com beiral...

Não mais teria o canto matinal

Do galo a uma panela condenado.



Outros bichos moraram lá depois:

Uma bela jandaia e cães, só dois...

A jandaia fugiu, cães não há mais...



Sem gritos e latidos de animais,

O som que vem e ecoa de emoção

É o pranto do saudoso coração...

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