Perdida entre a ansiedade e meus traumas,
sinto que minha alma está presa
entre o cárcere do medo e da insegurança,
onde a emoção do meu silêncio
ainda busca a criança feliz que adormeceu em mim...
Nas águas desta emoção aprendi a velejar
e a me deitar, como uma amante do sono
nas minhas mais estranhas manias,
rasgando o coração, tentando matar a dor,
na busca da cura para a solidão ...
O amanhã me faz sentir medo do medo,
do buraco negro onde me deitei
cansada com a minha alma
e me algemei, neste medo, nesta ansiedade,
nesta mesmice de dor ...
E eu me vejo cansada, deitada sobre uma tumba
onde reside o Amor ...
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