terça-feira, 22 de setembro de 2009

Sonhos

Não sei explicar o meu prazer de sonhar,
é quando no fim do dia me espera na porta,
diz palavras macias, me beija e pede pra entrar.




Faz-me dormir de amor, zela meu sono da sorte,
vem, quero levá-la a lugares que jamais conheceu,
tem carinhos e emoção que faz o coração bater forte.




Vista-me de invisível, carregue na fantasia de sonhar,
como criança, faz o milagre correr o corpo,
como o mágico faz desaparecer o não que ia dar.




Tem amores que são sonhos que não se realizam,
como gira-sol que vira o sol pra colorir os lados,
perfumando a cama que de amor nos profetizam.




Leia meu sono com o querer louco de primavera,
exalando perfume no corpo e gosto de beijo,
como duendes saltam das páginas do livro que exagera.




Quero seus plurais, os singulares e um travesseiro,
um cafuné no colo pra ficar mais quentinho,
deitar e sentir que o sonho me faz aventureiro.

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