quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Dê de ti

Dê voltas ao mundo

e volta ao meu,

sem medo de me dar,

como se fosse teu.





Dê de mim o que é de ti,

não um falso doador,

o sonho que passou

ou um desperdício de amor.





Dê sorrisos a minha boca,

expectativas de amar,

caricias mais ousadas,

sem promessas pra ficar.





Dê mistérios aos reencontros,

rumo oposto aos não(s),

palavras que me rasgam

se na promessa tem aversão.





Dê um adeus definitivo.

um passado ao passado,

um túmulo de pedra pesada,

para um descanso demorado,





Dê minha sorte a tua,

dê teu amor ao meu,

o que vai de mim pra ti,

é tudo que a vida nos deu.

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