domingo, 27 de setembro de 2009

AS VÍBORAS E OS MISERÁVEIS.

Existem pessoas realmente tão pobre de espírito que chegam ser miseráveis. São pobres míseros do amor, são pessoas tão parecidas com as víboras, (serpentes dos desertos), que só se dão aos seus iguais. Contorcem-se entre si, numa convulsão impressionante, como se aquele ato fosse o mais terno dos carinhos. Quando terminam seu idílio, saem à procura de suas vítimas, ficam às espreitas, às escondidas aguardando a hora certa do bote, e quando lhes aparece uma vítima, desenrolam-se do seu próprio rolo. Sua língua bifurcal, parece bailar uma valsa traiçoeira. Esparge seu veneno peçonhento como lodo no escuro lamaçal.

Existe, infelizmente, pessoa assim. Parece um ser humano sem sombras. Seu complexo enodoa seu caráter já falho de formação. As virtudes tão decantadas e procuradas por outros causam asco, por que
seu coração não aceita o bem. Essa gente faz parte de grupos salutares, onde encontram amizades e convivem com outros harmoniosamente até o momento de se despirem da camuflagem e se mostrarem realmente o que são.

Suas formas e conceitos passam a ser
versejados cronicamente como formas de artigos jornalísticos, e jogados como verdadeiro lixo nos grupos em que fazem parte. Trucidam suas vítimas com o maior prazer como se fosse uma orgia de um incestuoso bacanal, praticado na alcova lamacenta do mal. Sentem-se no auge, acomodadas de seu terrível prazer. Temos lido e visto, quando em vez, infelizmente, verdadeiros artigos postados em grupos. Artigos estes, muitas vezes difamatórios, caluniosos, desrespeitosos, ao ponto de causar indignação até aos seus próprios iguais.
Essas pessoas se sentem elevar-se na beleza do seu falso caráter ou de sua inacabada formação. Sentem-se elevados a um falso pódio como se fosse um verdadeiro campeão. Campeão sim, da injúria, da calúnia e da difamação.
Essas pessoas sentem satisfação e prazer em jogar o seu "cocô" no ventilador, para espalhar o cheiro horrível, como se esse fosse a mais aromática das fragrâncias.
Ora senhores bestiais, tenham se não respeito, pelo menos dó de nossa visão e de nossos olfatos.
Se não pudermos ler algo poético e salutar, para o conforto de nosso ego, que ao menos tenhamos o prazer de não ler porcarias jogadas em grupos salutares. Assuntos de richas pessoais, no mínimo têm que ser tratado em privacidade. Tenham pelo menos o desprazer de se atingirem com palavras, longe de nossas vistas, ao menos como um último ato de educação.

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