quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Desejos da noite

Minhas noites não são as mesmas,

seu nome, não importa, sei que está aqui

todas as horas quando reclamo baixinho,

e olho logo o relógio que minutos,

que segundos faltam para reencontrá-la.





Não sou dono de nada, tenho amor,

um pouco de saudade,

um tanto maior de preguiça

e um imaginário de poeta,

acredito que nada existe sem paixão.





Deixo pra você algumas fantasias,

o corpo louco de tesão, o prazer que falta,

na direção que os desejos tomam,

a boca que oferece, da chegada a despedia,

as marcas de dentes na pele avermelhada.





Deixe que a devore, inteira, louca,

que toque seu sentimento até a alma,

enquanto giro curioso seu corpo,

como as páginas das minhas leituras,

um livro que teimo ler até última linha.

Sem comentários: