quarta-feira, 9 de maio de 2007

Sementes

desfaleço no limiar do desalento
se a memória mergulha num arquejo
e evade das muralhas e tormentos
este sonho em que agora adormeço
retorno ao senso primordial,a delicadeza de um impulso
que então revela magistrala sublimação do meu percurso
desvendo sementes da eternidade
exumadas na harmonia e eqüidade
da paz em que agora me aconchego...
a candura iluminada de um segredo,
ruflares enfim do teu sonhar sereno
em que me descubro neste instante pleno

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