domingo, 13 de maio de 2007

MÃE

Quando a vida nasceu,tudo disse:
MÃE!
Dona da vida e da força,
exclamaram os homens exaltados!
No alto das montanhas
entoaram cânticos, fizeram sacrifícios.
Maria!
Na hora do evangelho,
conforta a alma fragilizadados que têm fé e esperança.
Mater Dolorosa que sente ao filho
quando rompe suas entranhas.
Mãe que geme junto ao túmulo do filho
que nunca mais a beijará de novo.
Mãe que sofre o martírio do abandono,
cujo desvelo alguns filhos esqueceram,
mas que perdoa, que perdoa sempre,
e bendiz àquele que tanto lhe magoa.
Mãe que se curva sobre nossa fronte,
retomando cantos que revivem sonhos,
fazendo carícias que renovam a alma.
Mães dos que buscam paz sem encontrá-la
e dos que vencem e alcançam fama.
Mães de mendigos e de milionários,
sejam benditas em todos os idiomas!
Mães de todos os homens,
mães admiráveis,
todas nossas mães: que se doam tanto
e nunca pedem nada.

Sem comentários: