Diz a lenda, que houve no mar, um lindo estuário!
Possuidor de rica magia, sua fama espalhou-se pelo mundo.
Foi palco de um grande amor, entre uma plebéia e um templário.
Mamon e Talassa... naquela vida se chamaram...
Ambos, amantes do mar, suas lendas preservavam.
Muitas delas, foram transformadas em versos, pelos amantes,
em laboriosas odes, que ao idolatrado mar, ofertavam.
Não havia no mundo, porém, idílio com maior dilema...
Talassa, súdita do amor, a ele se entregava sem reservas.
Porém Mamon, rico aristocrata, da riqueza se orgulhava,
e ao voltar para o seu reino, a Talassa sobraram apenas trevas,
que ditaram versos de amor e saudade, os melhores da época.
Muitos anos se passaram, sem que ela desistisse de esperar.
Todos os dias, ao cair da tarde, rumava para o estuário
na esperança de algum dia, vê-lo voltando em algum barco
mas tudo que teve... apenas as vagas encapeladas para olhar.
Morreu numa tarde de setembro, com as gaivotas a lhe rodear
como se soubessem da sua dor, como se sentissem aquele amar.
Séculos se passaram, mas em todos, houve sempre um amor...
uma linda história de amor, vivida no estuário...
Ninguém nunca desvendou; tinham-no como amaldiçoado,
porque Talassa e Mamon, usando sempre as mesmas iniciais
muitas vidas ocuparam, e em nenhuma delas resgataram,
antigo penhor que ficaram devendo lá atrás...quando tudo começou.
As intempéries e acidentes geográficos, ruiram o estuário.
Porém, nada existe que pode ruir o amor; ele sobreviveu ao tempo.
Por muitas vezes, os amantes se empenharam em altos riscos
para se manterem juntos, unidos... mas o fim, sempre os separou.
Na escolha cruel que surgia, entre a riqueza e o amor...
Diz a lenda, que finalmente, foi concedida à Talassa, a graça de escolher
(não ao amor do seu idolatrado Mamon) porque ele não mereceu,
mas escolher uma nova forma de viver... queria voar, ser águia.
Por isso hoje, sempre que houver uma águia sobrevoando o mar,
olhando-se para a praia, veremos um homem a caminhar... Mamon
que estará usando outro nome, mas é o mesmo ser que repudiou o amor
e que inconscientemente, deseja ser águia... mas nunca conseguirá!
Possuidor de rica magia, sua fama espalhou-se pelo mundo.
Foi palco de um grande amor, entre uma plebéia e um templário.
Mamon e Talassa... naquela vida se chamaram...
Ambos, amantes do mar, suas lendas preservavam.
Muitas delas, foram transformadas em versos, pelos amantes,
em laboriosas odes, que ao idolatrado mar, ofertavam.
Não havia no mundo, porém, idílio com maior dilema...
Talassa, súdita do amor, a ele se entregava sem reservas.
Porém Mamon, rico aristocrata, da riqueza se orgulhava,
e ao voltar para o seu reino, a Talassa sobraram apenas trevas,
que ditaram versos de amor e saudade, os melhores da época.
Muitos anos se passaram, sem que ela desistisse de esperar.
Todos os dias, ao cair da tarde, rumava para o estuário
na esperança de algum dia, vê-lo voltando em algum barco
mas tudo que teve... apenas as vagas encapeladas para olhar.
Morreu numa tarde de setembro, com as gaivotas a lhe rodear
como se soubessem da sua dor, como se sentissem aquele amar.
Séculos se passaram, mas em todos, houve sempre um amor...
uma linda história de amor, vivida no estuário...
Ninguém nunca desvendou; tinham-no como amaldiçoado,
porque Talassa e Mamon, usando sempre as mesmas iniciais
muitas vidas ocuparam, e em nenhuma delas resgataram,
antigo penhor que ficaram devendo lá atrás...quando tudo começou.
As intempéries e acidentes geográficos, ruiram o estuário.
Porém, nada existe que pode ruir o amor; ele sobreviveu ao tempo.
Por muitas vezes, os amantes se empenharam em altos riscos
para se manterem juntos, unidos... mas o fim, sempre os separou.
Na escolha cruel que surgia, entre a riqueza e o amor...
Diz a lenda, que finalmente, foi concedida à Talassa, a graça de escolher
(não ao amor do seu idolatrado Mamon) porque ele não mereceu,
mas escolher uma nova forma de viver... queria voar, ser águia.
Por isso hoje, sempre que houver uma águia sobrevoando o mar,
olhando-se para a praia, veremos um homem a caminhar... Mamon
que estará usando outro nome, mas é o mesmo ser que repudiou o amor
e que inconscientemente, deseja ser águia... mas nunca conseguirá!
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