Brotam gotas de saudade no olhar...
Caem dolentes no crepúsculo da solidão...
Submergem no triste abismo do mar...
Perdem-se na corrente da ondulação.
Esmorecem os meus olhos vazios...sofridos!
Sangra o coração, matizando a essência,
num profundo torpor incompreendido.
Artimanhas vis do destino, sem clemência.
Deambulo ferida na penumbra do sonho...
Jaz o silêncio perplexo, escuta-se o ventoinflamado de dor...
Toca-me medonho!...
De asas quebradas, despojada de razão,
cerro as janelas da alma...aninho-meno leito da nostalgia,
afago a recordação
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