Não desprezo despedidas
Das dores que à garganta escorrem
Mais tristes e consumidas
São as dores que não morrem.
Dor! Lembrei-me de ti um bocado
Serão tuas sobras amanhã
Café num verso trocado
Na janta a palavra vã.
É tempo... Sou quem me arrisco
Per- verso ser o que apontem
Rirão de mim como um cisco
Amendrontando outros eus...
Pois partam! Partam e encontrem
Aquela que disse Adeus!
Das dores que à garganta escorrem
Mais tristes e consumidas
São as dores que não morrem.
Dor! Lembrei-me de ti um bocado
Serão tuas sobras amanhã
Café num verso trocado
Na janta a palavra vã.
É tempo... Sou quem me arrisco
Per- verso ser o que apontem
Rirão de mim como um cisco
Amendrontando outros eus...
Pois partam! Partam e encontrem
Aquela que disse Adeus!
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