terça-feira, 2 de novembro de 2010

Verso torto

Sei um tanto de ti que me foi dito.
Muito mais, outros tantos, disfarçados.
Mais o silêncio a quem portar o grito
Das mulheres de filhos abortados.


Ó, ave, passaranda és um colosso!
Exibida aos céus a mostrar-se às pombas,
Ai! Um looping no riso de bom moço.
Ai! A carniça é que perturba... Tombas!



Bico, bica- chão! Bico perde a graça.
Se é amarga a ingesta do abatido,
Põe açucar no caldo da carcaça!



Caiu um verso torto... Bem na hora!
A cegonha soprou no meu ouvido,
Que, dele, iria rir uma senhora.

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