terça-feira, 5 de outubro de 2010

A VERDADE COMO UM BEM RECORRENTE

Nada esconde a verdade quando é dita com firmeza e com convicção. Na verdade se encontra a liberdade das pessoas e a autodeterminação dos povos. Só na verdade se vive livre de preconceitos e de estigmas, tão costumeiras nas pessoas.
A verdade é um livre arbítrio a que todos nós temos direito e do qual devemos fazer uso permanente.
Quem faz uso da verdade no seu contacto com as outras pessoas, tem nesse bom gesto o retorno mais à frente, em dobro. Ser verdadeiro é ser autêntico consigo mesmo e com os outros e é uma pessoa feliz, no repartir a sua coerência em conformidade com a sua pessoa. Na verdade está o bom relacionamento das pessoas na sua sã vivência do dia-a-dia recorrente. Dizer a verdade traz consolo ao coração e ao espírito e a pessoa sente-se parte integrante e plena da sociedade em que está inserida.
A verdade traz consigo uma gargalhada a plenos pulmões, é um gostar de repartir as coisas desta vida e não esconder nada por medo de ser mal entendido. Fazer uso da verdade é fazer uso da sua livre expressão corporal e emocional, é um bem
com o qual devemos partilhar com os demais. Ser verdadeiro é apostar no bom relacionamento com as outras pessoas, é gostar de repartir o seu bom estado de graça. A verdade não suporta a mentira, nem sabe lidar com essa impostora, duas
vezes maldita. Quem não esconde nada mesmo não sendo entendida pelos outros
é um alívio da alma e vai para casa contente consigo mesmo e com a sua reacção. A verdade traz consigo a felicidade das pessoas, que gostam de compartilhar esse estado de alma, sem algozes nem grilhões, que as impeçam de fazer uso da mesma, como o bem-querer dos indivíduos.
O axioma da verdade é a realidade e a sinceridade da boa-fé sem extremar posições. Quem fala a verdade não merece castigo e é recompensado a todo o instante, senão pelos outros algumas das vezes, por si mesmo. Quem dispõe da verdade dispõe da conformidade de suas ideias e ideais e de seus bons princípios. A verdade deve estar connosco a todo o momento, repartir como o bem pouco que lhe resta a sua palavra positivamente franca e extremosa. Quem falseia a verdade, para além de mentiroso não se dá bem com a sua pessoa e vive reprimida, sendo ultrapassada pela sua falta de sinceridade. Afasta as pessoas do seu convívio e vive sozinha com a mentira sem ninguém que a escute ou professe
a sua incúria. Numa boa relação a verdade tem de imperar e tem de existir um esforço de cooperação entre os dois elementos.
A expressão fiel da natureza humana comparte a verdade como um princípio básico da ligação efectiva ou sexual entre dois seres humanos, que se dispõe a entregar-se sem receio algum de uma futura mágoa, desde que a verdade esteja sempre na boca de cada um. Tendo incorrido em algum erro a pessoa deve ser capaz de se ultrapassar e perdoar-se, não voltando a errar ao ser menos verdadeiro. A verdade é a pureza da comunicação entre dois seres humanos. Quem diz a verdade e faz uso de recurso merece tudo nesta vida. A verdade é tudo de bom e de fascinante, fazendo das pessoas seres enormes e análogas, fiéis aos seus princípios.

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