quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Que venha a vida!

‘’Caminhos incertos,

rumos distintos.

Não! Não quero os méritos;

apenas vagar nos labirintos.


Procuro a vida que me existe

nem feliz nem triste.

Vivo, por assim dizer,

sem obrigação com o dever.


Quando a tristeza

tenta tomar minha alma,

mostro-lhe minha calma

e fujo dela com destreza.


Também fujo da felicidade

pois ela só vem me procurar

para me fazer sonhar

com sua falsa eternidade.


Das duas hei de escapar;

deixo-as...sem nelas acreditar.

E a elas não mais me dou,

pois em mim,já não estou.


E que venha a vida!

De guerra ou de paz,

feliz ou sofrida...

Para mim, tanto faz.

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