sábado, 2 de outubro de 2010

A INOCÊNCIA E OU A JUSTIÇA

Toda a pessoa é inocente até prova em contrário. Este é um pressuposto que se deve levar muito a sério, para não se cometerem injustiças de maior. Quantas pessoas inocentes não estão presas neste momento, pelo mundo afora, sem terem como provar a sua inocência, por causa de burocracias e de maus advogados e juízes? A inocência deve ter o mesmo peso na balança para todos, sem desequilíbrios nem injustiças. O inocente é aquele que não tem culpa formada e goza de plena liberdade. O inocente é cândido, puro e imaculado, até que se prove o contrário.

A inocência goza de plenos direitos, que não devem ser ultrapassados de maneira nenhuma. A inocência é cega pois concebe direitos iguais para todos. Deve-se ilibar e não incriminar pessoas por pressupostos mal identificados e julgados. Quando há uma dúvida o inocente deve ser preservado de injustiças e o seu caso deve ser julgado em liberdade, apresentando-se às autoridades periodicamente, provando assim que não tem nada a esconder e é cooperativista. Já houve muitos casos de pessoas que cumpriram penas de prisão, estando inocentes, como se paga uma liberdade roubada injustamente?

Deve-se rever o sistema presidiário com urgência, para não se cometerem erros de maior monta. Todos nascemos inocentes, livres e com direitos e deveres iguais.
A inocência é tanto maior como o pretexto que a julga. A inocência deve ser igual para todos e qualquer um, sem se fazer descriminações, de raças ou de credos. Mas o que se vê na nossa justiça é pessoas a serem julgadas, como criminosas, por causa daquilo em que acreditam inocentemente e por direito próprio. O inocente só é culpado quando as provas abonatórias são contraditórias e falsas. Quando assim é o até então inocente, deve ser julgado e culpabilizado.

Nunca antes pois até se chegar aí a pessoa deve usufruir de plena liberdade, um direito que lhe assiste inteiramente e por completo. O inocente vai na vida tranquilo, mas tem de ter cuidado com as suas acções, não vá ser preterido por casos infames, cometidos por outrem. A inocência é um estado de graça, que todas as pessoas devem gozar, na sua plenitude, devendo estar cientes que o que fazem é usado contra si, sem apelo nem agravo. Infelizmente esta é a sociedade em que vivemos, onde as pessoas passam a vida a olhar por cima do ombro, com medo de ultrapassar os seus limites, direitos e deveres.

A inocência é a qualidade ou estado de inocente, perante os outros. Ignorância do mal, pureza, simplicidade, ingenuidade e Isenção de culpa. A inocência deve andar de cabeça bem levantada, comprometida com a vida em toda a sua generosidade e honestidade. O inocente é disciplinado e sabe sempre até onde pode ir, na sua demanda pela verdade. A inocência é superlativa e tem boa conduta, que faz questão de demonstrar em cada gesto assumido. O dom da inocência é a sua rectidão, para com a justiça. Não se esconde mas anda precavida contra injustiças que poderão surgir quando menos se espera, sem que haja culpa do indivíduo em causa.

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