quinta-feira, 8 de abril de 2010

MINHA POESIA VAI DE RUA EM RUA

Minha poesia é a voz dos que
não têm grito
que vive aflito
com as contradições do dia-a-dia.

Minha poesia anda por ruas e
ruelas
à espera delas
as prostitutas do templo sagrado.

Minha poesia é feita de sangue
e de nervos
caminho de trevos
que vai daqui para acolá.

Minha poesia é dos anarquistas
e dos pobres
que com gestos nobres
validam minha letra.

Minha poesia assim liberta
vive
e revive
a palavra: a luta continua.

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