domingo, 11 de abril de 2010

Meia noite

Finda o velho dia na noite fria,
o novo nasce no ventre escuro da noite sem lua.

A luz artificial clareia a mente
que desperta, escreve uma poesia.

Será pra quem, por quem que as palavras
querem pular na água fria?

Importa?

Na verdade, descomporta a poesia
aquecida pelo cobertor na cama meio vazia.

Que importa
se a pergunta não quer resposta.

Sem comentários: