Finda o velho dia na noite fria,
o novo nasce no ventre escuro da noite sem lua.
A luz artificial clareia a mente
que desperta, escreve uma poesia.
Será pra quem, por quem que as palavras
querem pular na água fria?
Importa?
Na verdade, descomporta a poesia
aquecida pelo cobertor na cama meio vazia.
Que importa
se a pergunta não quer resposta.
Sem comentários:
Enviar um comentário