terça-feira, 6 de abril de 2010

Ah!... Quem dera!...

Ter-te ao alcance das mãos
Para sempre e por toda hora
Para beijar-te sem pressa
E sem mais demora....
Navegar nesse mar insinuante
De ondas esfuziantes,
Refugiar-me nesse peito quente ,
Liso, macio... flamejante ...
Ah!... quem dera!...
Atirar-me de vez nos braços
De quem tanto espera....
Guardando por dentro uma ansiedade
Um grito de liberdade...
Ah!... quem dera!...
Caminhar pela estrada, mão na mão,
Olho no olho, meu cabelo dourado
Batendo, passeando em teu rosto...
E a felicidade do a sós, tempo parado...
Ah!... quem dera!...
Minuto de desmaio, doce agonia,
Sol no corpo, brisa batendo, abraços,
Carícias... sorrisos... desejos,
Tudo misturado ao sabor de beijos...
Ah!... quem derá!...
Vinho em nossas taças,
Apertados colados, perdidos...
Rodamos de vez... completamente,
Tudo agora é possível... é permitido...
Estou aqui... tenho-te perto...
Juízo?... Ah!... já era!...

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