sexta-feira, 4 de setembro de 2009

DEVOLVA-ME

Devolva-me os sonhos que sonhei...

coloridos pelo verde da esperança e matizados

pelos raios do luar.

Busque no vento, as palavras que se soltaram e voaram...

diluindo nossas promessas de amor eterno.

Recoloque as pétalas das Margaridas para que o bem-me-quer

não seja a última a cair, solenemente, das minhas mãos.

Desfaça o nó do meu peito e cole todos os cacos do amor que era vidro e... se quebrou.

Pode ser que eu ainda consiga encontrar aquele lugar de paz, atrás do arco-iris.

E que o encanto do seu amor se quebre...

Devolva-me, pois, ao mundo real de onde me tirou... é que preciso aprender que aqui não existem fadas, magias e fantasias e que viver feliz para sempre é o mero final de uma linda estória de amor que também se acabou.

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