terça-feira, 13 de novembro de 2007

VEREDAS DE SILÊNCIO

Caminho nos socalcos do destino
e perscruto veredas de silêncio
nos tropeços das lembranças...
Pensamentos que se esvaem
nos ventos dilacerantes da Razão...

Desfolho pétalas de ausências
pedaços de sonhos sem fragrância
que se perderam na apatia
desta minha alma privada de mim...
Peregrina de dor...num jardim sem nome...
alma errante... sem fim.

Naufrago a esperança do meu sonhar
e perco-me no oceano da solidão
vagueando por sonhos interrompidos...
asas quebradas...voos proibidos...
emoções negadas...reprimidas...contidas.

Mas do firmamento caem chuvas de estrelas...
são as lágrimas serenas da compadecida lua...
Quem sabe elas me guiem...me acendam
novos caminhos...e alumiem
os lugares solitários da minha alma?

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