sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Soneto dos Sonhos

O sonetista se desdobra em sonhos
dentro do próprio sono se equilibra
com olhos de sol embala a lua nos ombros
suspirando ardências da estrela.

Vai tecendo palavras ao vento
acordando amores sem fronteiras
passos marcando recordações do tempo
relógios da vida com perfeitas fragrâncias

Busca na esquina das sombras doces
o encontro das mãos leves, suaves
a calmaria da espuma das maresias .

Desnuda-se nas cores das planícies
deslizando pétalas nos leitos quentes
na noite escorregadia de carícias.

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