Já ardi em versos todos os meus medos,
ou quase todos que pela vida fui revendo,
indaguei qual sentimento lança o arremedo,
que me faz tropeçar com meus segredos.
Mantive os meus muito bem trancados,
e os tive assim tão bem guardados
que não percebi... viver com tanto medo,
pode tornar-se um indelével degredo.
E só então quando tremi, pude sentir,
percebi que, o detendo assim,
impus-me ao final do versejo concluir,
tristonha...eu tenho medo de mim!
E como superei a coragem perdida,
como retomei da vida a alegria
e como tento vencer esse medo atroz???
Não deixo sem amor minh´alma exaurida,
só aceito viver minha vida bem vivida,
beijo e abraço a Poesia e solto minha voz!
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