[1]
Que eu possa sempre estimar todos os seres sencientes,
Ao pensar neles como sendo mais preciosos
Do que a jóia que realiza todos os desejos,
E ao aspirar em realizar a meta suprema.
[2]
Onde quer e com quem quer que eu esteja,
Que eu possa ver a mim mesmo como o mais inferior de todos,
E do fundo do coração,
Que eu possa estimar os outros e considerá-los supremos.
[3]
Observando minha mente em tudo que eu fizer,
Que eu possa imediatamente expulsar com determinação
Quaisquer obscurecimentos mentais tão logo estes surgirem,
Pois eles prejudicam a mim e os outros.
[4]
Sempre que eu encontrar seres de má índole,
Oprimidos por fortes negatividades ou pesados sofrimentos,
Que eu possa cuidar deles como se tivesse descoberto
Um tesouro precioso, que é tão difícil de encontrar.
[5]
Ao ser atacado e ridicularizado
Por aqueles que têm inveja de mim,
Que eu possa aceitar qualquer derrota de tal tratamento injusto
E lhes oferecer a vitória.
[6]
Mesmo que alguém de quem eu tenha cuidado de forma especial
E em quem eu tenha depositado grande confiança
apesar disso me destrate de uma maneira extremamente dolorosa para mim,
Que ainda assim, eu possa enxergá-lo como meu mestre supremo.
[7]
Concluindo, que eu possa oferecer, direta e indiretamente,
Ajuda e felicidade a todos os seres sencientes mães,
E tomar para mim, secretamente,
Todas as suas dores e sofrimentos.
[8]
Que tudo isto possa estar descontaminado
Das manchas dos oito dharmas mundanos,
E possa a sabedoria que reconhece todos os fenômenos como ilusórios
Trazer a libertação das amarras do apego.
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