sexta-feira, 30 de novembro de 2007

MEDOS...

A solidão forja medos...

e ao me deixares um dia,

feri os pés nos rochedos

sem temer a travessia!



A solidão forja medos...

Eu me sinto enclausurado,

escravo dos meus segredos

e neles acorrentado!



Eu pensava que me amavas...

E ao me deixares um dia,

meu coração tu roubavas

e toda a minha alegria!



Rasguei, então, os enredos,

da nossa história de amor,

feri os pés nos rochedos

e enfrentei toda essa dor!



Com meus medos exilados,

vestidos de nostalgia,

transpus abismos passados

sem temer a travessia!

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