sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Tens razão!

Paulo, tens razão em temer
O medo também me acomete
Agora, que não mais tenho
A alma criança e ingênua
Eu vejo e receio

Como tu...
Tenho medos!

Eu contemplo a dor estampada
Nos olhos de tanta gente!
Eu lamento a desesperança
Que paira embaralhada
No medo de cada rosto inocente

No silêncio...
Eu tremo!

Eu vejo tanta coisa errada
Na vida, seguindo impune
Que às vezes me sinto enganada
Lutando uma luta inglória
Com medo do medo iminente

Em resposta...
Eu amo!

Pois a cada dia, eu insisto
E enfrento essa vida arriscada
Encontrando conforto somente
No amor que ainda invisto
Porque Ele também me ampara

Como tu...
Eu creio!

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