quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Rosalinda

Rosalinda,

no seu caminho de casa,
leva consigo

resquícios de menina:
Trava o passo,

se alguém passa,
como quando era pequenina.



E logo no rosto sardo se enlaça,
ligeiro rubor que combina,
escarlate vestido com que laça
o seu corpo, na posse feminina.



Rosalinda,

é hoje mulher amada,
e dos homens sua loucura!
São como matilha acossada.



Perseguindo o que julgam ser seu,
por ministério ou por feiura,
nunca por consentimento teu.

Sem comentários: