Rosalinda,
no seu caminho de casa,
leva consigo
resquícios de menina:
Trava o passo,
se alguém passa,
como quando era pequenina.
E logo no rosto sardo se enlaça,
ligeiro rubor que combina,
escarlate vestido com que laça
o seu corpo, na posse feminina.
Rosalinda,
é hoje mulher amada,
e dos homens sua loucura!
São como matilha acossada.
Perseguindo o que julgam ser seu,
por ministério ou por feiura,
nunca por consentimento teu.
Sem comentários:
Enviar um comentário