quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Tempo andejo

O tempo indagou a tempo
de se perguntar sem demora,
por que fazes assim destempo,
que dás pouco de ti à vida
e ela brada, esperneia, chora
mas vai submissa embora?

Da vida sem tempo, aprendo
que do pouco tempo que tenho,
aproveito seus bons momentos,
e com eles vou me entretendo,
a gozá-los compasso andante
sinfonia infinda... tempo andejo.

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