sexta-feira, 9 de novembro de 2007

MEDOS

Medos que invadem minha alma
em momentos de solidão...
Não sabia tê-los tantos assim...
Medos que encarceram sentimentos
em muralhas intransponíveis
Congelam emoções, paralizando atitudes...
Aprisionam ternuras,
evitando romper diques de sensibilidades...
Medo de mim mesma, sabendo
estar longe da evolução que queria ter...
Por saber que, planto agora, o que colherei amanhã,
e, por ter essa consciência, muito me questionar...
É necessário dar passos seguros, corretos,
para ter um melhor porvir...
Será que consigo, a todo instante,
este objetivo seguir?

Temor da escuridão da alma alheia,
sujeito que somos
a tantas violências...
Nas suas mais variadas formas,
mas sempre violências,
contra a nossa fragilidade humana...

Medo do futuro incerto que se aproxima...
Sabedores de que depende, da nossa atitude,
nosso amanhã...
Constatamos a negligência humana,
levando caos ao nosso Planeta,
tornando-o uma incógnita de vida futura...

E entre tantos outros medos...
O fantasma de te perder
e viver apenas da tua ausência...
Deparar-me com o vazio que me cerca,
abandonar esperanças vestidas de sonhos...
Para apenas ser EU...
Sem ter VOCÊ...

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