São tantos os medos que tenho
Não gosto de enumerá-los
Falar deles é dar-lhes força
Prefiro ignorá-los...
Medos parecem pessoas
Que ficam a nos espiarem
Fantasmas que nos assombram
Com suas sombras, as suas caras...
Não os vejo mas os percebo
Nas esquinas, na minha casa
Dou-lhes as costas mas lá ficam
Nos antros escuros da alma...
Que se aponte quem não tem
Alguns medos, alguns traumas
Com certeza está mentindo
Atuantes , persistentes
Nada resolvem, nem acalmam...
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