Coisas que deságuam.
Delírios que cotejam.
A frenética face da emoção.
Onde se gera à tarde,
O crepúsculo e o lamento.
O extenuar da sensação.
Percepção e ultraje.
A tez do desespero,
Jactando-se em júbilo.
Quando paixão e ocasião,
Norteiam-se no prumo.
Realce e reação para um amanhã.
Suscitando meus lábios,
Ao arguto seio.
Nesta assimetria eloqüente.
Que o aquece na minha boca.
Que se eriça na vontade louca.
O suspiro e a astenia rouca.
Que se excede em sorriso,
Quando o ápice se derrama.
Entre abraços no cálido leito.
Meu jeito seu efeito.
Sobrepondo a razão.
A apnéia do dia.
Apetecendo uma aurora.
Que pende na pálpebra,
De um intenso amanhecer.
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