quinta-feira, 8 de novembro de 2007

AMOR BANDIDO

Como se fosse um rastro de fogo,

toma-me as entranhas,

lança-me a qualquer canto e lugar

e me faz escravo de seus prazeres incontroláveis...

Com seu jeito sutil, às vezes,

noutras jeito de séria,

lança-me ao mistério, atrás de seus olhos místicos...

Neste que, às vezes, são olhos meigos e pequenos,

noutras olhos de onça pronta ao ataque...

Este seu fogo, mesmo que me ferindo,

eleva-me acima de meus próprios conceitos

e entrego-me de vez a seus caprichos,

em mais horas incontroláveis de prazer,

regadas a champanhe, frutas vermelhas,

velas mágicas com aroma de jasmins...

Promessas e juras eternas,

lábios sedentos, unindo gosto de mel e pitanga;

a pele a roçar como se fosse única,

a língua a percorrer seu corpo,

que se contorce a pedir mais...

Como dois amantes únicos,

vivenciamos mais momentos...

Vamos ao encontro das águas

e como duas crianças lavamos um ao outro

e, entre beijos e espumas,

damos início, mais uma vez,

ao encontro de nosso néctar,

marcando mais um dia deste amor bandido,

forte o suficiente para nos fazer repetir

esta doce loucura por inúmeras vezes,

como se fosse sempre a primeira...

Te amo!

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