Quando o poeta escreve requer solidão,
O pensamento ilumina-se e diz que não
Ao sujeito intemporal e susceptível,
De sofrer alterações e tornar-se imiscível.
É um mundo só seu que não sofre divisão,
É um mundo só seu que não sofre divisão,
Escrevendo com o que tem mais à mão…
Quando o poeta escreve é indivisível
,E tudo se transforma e se torna possível.
Menino de bola na mão e fisga no bolso,
Menino de bola na mão e fisga no bolso,
Montando o dorso de seu alazão,
Ninguém lhe diz que sim nem que não,
Quando vai prado afora sem esforço,
Quando vai prado afora sem esforço,
Atravessando o arco-íris da doce ilusão,
Jogando ao acaso pedrinhas no chão.
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