quinta-feira, 10 de maio de 2007

Phoenix

Às matas rumores de seivas quentes
Dispersas beijam o ar em desagrego
Torrentes estrangeiras, sumos verdes
Enraízam nestas terras que soergo.

Altivas, caminheiras, comandantes
Sem convite sou mais uma estranha aqui.
No lugar a quem destes a quem dantes
Um jardim que é das flores, não de ti.

Não arrefeço! Ergo-te vinhago!
Nas montanhas caudalosas em repouso
Há uma trilha a espera d'um presságio.

E com mãos neste terço, oro e rezo
À morte do phoenix milagroso
À boca de silêncio que desprezo!

Sem comentários: