Dos propósitos aos remorsos, dos erros aos desejos, nós mortais, arrastamos por toda parte, nosso manto de loucura e dor.
Nas infelicidades passadas, nas mazelas presentes e nas esperanças futuras não vivemos nunca, esperamos a vida.
Amanhã, dizemos; amanhã estaremos melhores, realizar-se-ão todos os nossos desejos. O amanhã vem e nos deixa mais infelizes.
E da noite que passa, esperamos, ainda, o que nos prometeram os nossos mais belos sonhos.
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