terça-feira, 13 de abril de 2010

CONTENDAS, HUMOR E AMOR

Quando se vive no amor, tudo é lindo, todos os abstratos se nos apresentam coloridos, todos os sentimentos mais nobres e todas as bem-aventuranças se enlaçam em nossa alma e nosso coração se envolve numa névoa densa de felicidade. Quando alcançamos, ou estamos nesse estado, é impossível outros sentimentos inferiores adentrarem em nosso coração, pois todas as portas e entradas ficam protegidas por um invisível guardião.

A solidariedade, a ajuda desinteressada no anonimato, a amizade sincera e cordial, são gestos de amor ao próximo que só nos dá alegria e satisfação.

Temos visto e lidos belos textos, lindas poesias de escritores e poetas conhecidos e em grupos postadas, cujos textos enobrecem e enriquecem a literatura em geral. Por outro lado, infelizmente, temos assistido contendas, até mesmo entre aqueles que outrora viveram momentos de amizade e que certamente por motivos tão banais puseram fim a essa amizade, deixando lá atrás a cordialidade e a tão cultuada educação, travando uma verdadeira guerra de palavras, esquecendo que são irmãos em humanidade.

Tenho visto e lido muitos textos nesses teores, fazendo-se temas e quase teoremas de infelizes atitudes, num desrespeito até a quem os lê, como se as desavenças proclamadas fossem verdadeiros esportes, ocupando o espaço de grupos salutares como verdadeiras arenas e nós, os leitores, verdadeiros espectadores, alguns até, se fazendo torcedores deste ou daquele, que se faz guerreiro, mostrando todo seu interior, deixando a mostra sua alma e seu coração no seu infeliz gesto, como se esse fosse o mais belo dos poemas e a mais correta das atitudes.

Quando essas verdadeiras besteiras acontecem em grupos criados para postagens de belos textos e lindas formatações, o melhor a fazermos é desligar o computador e irmos assistir na televisão um bom filme, um jogo de futebol ou outro programa qualquer, mas que seja mais agradável e salutar, pois assim fazendo estaremos banhando nosso momento de alegria, humor e amor.

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