terça-feira, 13 de abril de 2010

Amor de ter

Preciso de sua boca e a minha juntas,

palavras separadas para emoções simples,

desfaça qualquer outro dia, comece um novo.





Deixa a morte passar pela porta de saída,

vou respirar livre diante seu corpo nu,

louco agora, como antes e depois do escuro.





O tempo faz a fome de sexo parecer impiedosa,

o corpo fica mais lento longe do prazer,

preciso do sol dos olhos e o tempero da sua carne.





Fuja por um instante da sua sanidade,

o futuro está tão próximo como o céu que beija,

na boca que faz amor, no amor que me dá vida.





Vamos fazer jogos, ordenar cada pedaço do amor,

não quero muros entre nossos ideais,

somente a palavra e a confiança de ser e ter.

Sem comentários: