terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

VAMOS "FICAR"FALANDO SOBRE NAMORO

Desde tempos imemoriais, após um conhecimento preliminar,
é o Namoro o ponto de partida para o amor.

Pelo menos antigamente começava-se com o namoro, depois o noivado e assim
chegava-se ao casamento. Tudo regido pelo amor.
Era como deveria ser, embora nem sempre houvesse um amor de verdade,
mas são apenas detalhes.

Hoje em dia começa-se "ficando", mas nem sempre fica bem "ficar", então, ao
invés de "ficar", fica-se namorando mesmo.

O namoro evoluiu muito com o tempo. Já houve tempo em que a jovem ficava
romanticamente na janela, e era cortejada com doces olhares e lindas
serenatas. Sem duvida, uma época essencialmente romântica,e amava-se
platonicamente até o casamento, quando acontecia a sempre sonhada "Lua de Mel".
O namoro sempre era vigiado, pois não eram
permitidas "certas liberdades" antes de se firmar o compromisso matrimonial
(ou seja, o casamento). Por vezes eram anos de namoro e noivado até o
casamento, e sem quaisquer "experiencias", acreditem os jovens de hoje.

A coisa toda era encarada com seriedade. Quando o rapaz conseguia pegar nas
mãos da jovem, já era uma glória.

Depois, veio aquele namoro, em que já era permitido mão na mão, e de alguma
maneira, as vezes, as mãos escapavam...

Conseguia-se até roubar um beijinho. Emoção suprema. Um beijinho à socapa.

Se o papai ou a mamãe visse, seria reprimenda na certa. Onde já se viu
beijar se ainda nem se conheciam direito (depois de três anos namorando).

Com a evolução rápida do tempo, principalmente no após-guerra, houve uma
mudança de costumes, e logo se chegou a um estágio mais avançado. Já se
permitia que o romântico casalzinho saísse sem ter de levar o irmão menor
para ir ao cinema. Ou mesmo um passeio diferente. Por exemplo, ao Zoológico.

Ainda não existiam os motéis. Quando muito um drive-in onde alguns amassos
podiam ser feitos. O cambio sempre atrapalhava.

Agora a coisa mudou um tanto. Quando um rapaz e uma moça se conhecem, ao
dizer muito prazer, vem a pergunta, no meu ou no seu apartamento?

Contudo, se o modernismo acabou com o romantismo de antigamente, não acabou
com o amor, e nem com o namoro, ou com a "ficação". Só que agora ainda
existe um tal de namoro virtual, que dispensa o contato físico para que se
ame. Mas é um tipo de namoro. Portanto, o namoro continua existindo. Não se
sente a presença física ao lado, mas "sente-se" a presença de quem está
ausente. Pergunte a quem tem um amor virtual, e ele te explica.

De qualquer maneira, o amor sempre será o principal objetivo de todos,
sempre na procura da famosa alma gêmea, ou como se dizia antigamente, a
"outra metade da laranja".

Para que o amor seja perfeito, é preciso haver reciprocidade nos
sentimentos, será necessário que o mesmo sentimento abra dois corações,
permitindo uma interação perfeita entre ambos, consumando o que pode ser
chamado de um amor perfeito. Assim era nos tempos d'antanho,
assim continua agora.

Mas, se o namoro pode abrir a porta para o coração, é preciso que também
abra a porta para o cérebro, pois a razão deverá controlar a paixão,
ditando as normas necessárias para o amor seja duradouro.

Deve-se abrir também a porta para o entendimento, o diálogo, permitindo que
haja harmonia nesse amor.

Vamos então namorar, mas com consciência, não apenas seguindo os impulsos do
coração. É preciso controlar, usando bom senso, para que as coisas se
desenvolvam bem, e não haja desentendimentos idiotas. Quantos romances terminam apenas porque ambos não souberam se entender.

Portanto, para que haja um bom desenvolvimento nesse amor, é preciso haver
bom entendimento, diálogo, respeito, e assim teremos um relacionamento
gostosamente duradouro.

E com essa idéia, vamos sempre ter UM LINDO DIA.

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