Hoje é o dia das mães, de todas elas.
Da mãe mais nova, da mãe mais velha
que hoje em dia já é avó.
Da mãe mais rica, da mãe mais pobre,
da mãe mais feia, da mãe mais bela
da mãe sofrida de causar dó.
Da mãe que à tarde sai do trabalho
volta pra casa para trabalhar.
Da mãe que enfim, por ter empregada
tem casa bem limpa sem fazer nada
Da mãe solteira,
da mãe casada,
da mãe viúva
da separada
da mãe sem mãe.
Da mãe de crente
da mãe do ateu,
da mãe do filho
que já morreu.
Da mãe paulista,
da carioca
da estrangeira
da brasileira.
Da mãe alegre
da mãe feliz
e até mesmo
da maltratada mãe do Juiz.
Da mãe dos doentes
da mãe dos aflitos
da mãe que carrega
a cruz como o Cristo.
Da mãe que muito ama
e não é amada.
Da mãe que é sofrida
vive só desprezada.
Hoje é dia das mães.
Das mães que têm tudo,
das que nada têm.
Das que vão a pé,
das que vão de trem.
Das mães que hoje em dia,
não importa a idade
vivem "homenageadas"
no trânsito maluco
de nossas cidades.
Hoje é dia das mães
que por ser um nome tão lindo,
suave, sonoro, de agitar coração,
foi que Deus deu um jeitinho
e tatuou com muito carinho,
na palma de nossa mão.
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