sábado, 17 de novembro de 2007

UM DIA COMUM

Um bom cafezinho, bem aromático,
Ingerido sem pressas, fleumático,
Tem o dom de refazer o dito prazer:
Levantarmo-nos sem ter o que fazer.

O sol insurgiu-se na beira da janela,
Enquanto isso, eu espreito por ela,
Vendo as pessoas passar inteiriças,
Algumas mui magras outras reboliças.

Na distância certa pássaros a cantar,
Para nossos ouvidos viciados clarear,
Fazendo da Natureza um dócil jardim.

Sair de casa modestamente composto,
Ir às compras num qualquer entreposto,
Faz com que o dia seja proveitoso no fim.

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