quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O FIO DA VIDA

"Você não acreditava em si mesma, Tera. Dizia a todo mundo que tinha confiança em si, mas na verdade você nem sequer gostava de si mesma. Ficava se comparando, não era honesta com o que realmente estava ocorrendo e as pessoas muito próximas espelhavam isso para você.



Precisou ir muito fundo, como aliás todos devem ir, camada por camada, pois todos possuem camadas de ódio e ressentimento contra si mesmos.



Você precisou explorar certos comportamentos seus que não funcionavam, descobrir as razões que a levavam a comportar-se daquela maneira, e a descoberta levou-a a ser uma Portadora de frequência".



Este trecho é muito interessante de Marcianiak e eu pensei que neste ano que começa:



"Eu Quero aprender a gostar de mim..."



A criança que é amada e compreendida, pelos pais suficientemente bons, cresce com a auto estima que oferece um sentimento de valorização da sua vida e do mundo.



Esta criança tem tudo para ser um adulto de paz com a vida, com o mundo...



Aquele que está em paz consigo mesmo e com o mundo, vive em uma ressonância harmônica com mundo e com sua mente.



Todas as regras de conduta que contribuem para nossa sobrevivência, nossas crenças, valores estão pautados na nossa sensação de segurança; assim como os nossos mecanismos de defesa elaborados quando éramos crianças se convertem em parte da estrutura do nosso caráter".Marks (1989)



"Quando somos adultos seguimos de maneira parecida , sendo pais de nós mesmos, sobre a base de mensagens interiores do mundo exterior e da nossa experiência de vida".



Os pais oferecem aos filhos a herança que receberam no berço...



Porque sofremos e repetimos os mesmos erros, as mesmas escolhas e situações?



"Porque há caminhos fechados que não passamos, portas que não se abrem, convites para festas que nunca chegam, amigos, amores que nunca encontramos?"


Cada um nasce com uma ferida, uma carência em uma área da vida, amorosa, financeira, família, religiosa...

Mas, aquele que a criança interior foi marcada com o sofrimento, culpa, violência..., sofre sem compreender.

A criança interior está lá, e nos momentos de dor, insuportável regredimos e podemos sentir seu pranto, sua existência.

A consciência é libertadora...

"Por que nós temos medo, tanta fúria, inveja e culpa? Por que estamos demasiados identificados com a criança assustada e desamparada que levamos por dentro, e com o pai ou mãe que a rejeita, pune, penaliza".

Por que não temos internalizado, plenamente os modelos de proteção, aceitação para nosso modos de ser?

Porque não temos internalizado, ou ativado internamente um pai/mãe interior compassivo e sábio que possa assumir este lugar de proteção, guia.

A consciência expandida, revela o nosso verdadeiro eu, de muitas faces.

Nos ensinam a renunciar, abrir mão da nossa força, das nossas metas, das nossas intenções, e nos dizem quem somos e para onde vamos...

Se tivemos pais indulgente, que incentivaram nossas fraquezas, participaram do processo da nossa imaturidade, estimularam nossa dependência e nos induziram a pensar que somos o centro do mundo; então não crescemos e não sabemos agir como "gente grande", em situações de conflitos e adversidades.

São muitas razões pelas quais podemos nos apegar ao nosso sofrimento autoderrotistas.

Mas, como recuperar o verdadeiro eu, que não encontrou espaço para se manifestar na infância ou durante a vida?

Mas se você (o eu) não reconhece a importância do resgate da sua verdadeira identidade, voce não irá perseguir esta meta.

Este é o desafio, para o "eu" que foi ferido na infância, na vida ou que nasceu com uma marca (doenças, restrições físicas e espirituais); ou com padrões e registros de punição, violência, derrota e de fracasso do passado (de outras vidas).

O eu está sendo desafiado a encontrar sua luz, seu centro, sua alegria...

Uma sensação de desamparo, abandono de Deus, do Grande Pai/Mãe "a impressão que uma grande mão está vigorosamente impedindo de avançar, naquilo que você mais quer".

Aquele que julga e condena sem ouvir, sem dar oportunidades de reconciliação, tem dentro de si um juíz internalizado que condena;
e possivelmente você é prisioneiro desta mão que não perdoa, é dura, inflexível e injusta.

Todo aquele que julga, é injusto.

A justiça é cega...(mas, isto é uma metáfora)

"Os limites, me impedem ou me fazem mais forte"?...

Mas, se você é tolerante com seus próprios erros e culpa o outros por seus fracassos e tem inveja do vencedor, possivelmente você perdeu o caminho da luz interior, do seu verdadeiro eu.

Mas, como assumir o próprio destino e a moldá-lo ou criá-lo através da força da vontade da intenção.

A auto imagem de uma pessoa é o reflexo da natureza complexa de sua realidade global, tanto interna como externamente.

Ao olhar para dentro, mergulhar para o centro que nos une ao Grande sol Central você irá ao encontro com o seu verdadeiro Eu.

Há um momento de incorporar a luz, a compaixão, que desprograma toda este lixo mental, do passado...

Mas, você precisa sentir amor de Deus. Se um dia você em oração, meditação sentir a graça da compaixão divina, você sentirá uma transformação...

O amor de Deus é o amor da vida, que muitos não conheçeram na infância.

Este contato com o seu verdadeiro eu, é o encontro com o seu Ser.

Você sente que renasceu... "é claro que o Ser,sempre está emancipado, não necessita obter emancipação, a emancipação é sua natureza.

Porém a mente tem dificuldade: se identifica com uma outra coisa, esperando usufruir.

A mente é a causa da liberacão ou da escravidão."
A identificação com o Ser, realiza a liberação. A mente do Ser humano deve aprender a identificar-se com o Ser Supremo". Swami Tilak

Assim, a alegria irá ativar a consciência do Criador, a Vontade Maior (a causa Primeira) que estará guiando e criando a sua própria felicidade.

Mas, é necessário dar as mãos à vida, a alegria, a união, a generosidade interior, que não julga, não penaliza o outro, nem a si mesmo.

Não nos ensinaram a viver a alegria da vida, que movimenta a natureza divina do Todo, da Fonte.

Dar as mãos a "morte", a estagnação, ao ego-ísmo, limitação,inveja, separação,ao ódio nos leva a viver como um um "morto-vivo", sem emoção, sem entusiasmo, sem "tesão"...

Nossa criança carrega a chama da vitória, pense nisto, e permita viver a liberdade, aquilo que te faz feliz...

A felicidade atrai a harmonia, beleza e o amor...

A felicidade é filha da sabedoria...

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