sábado, 17 de novembro de 2007

ENTRE AS FLORES TE AMEI...

Caminho entre os jardins,

Deparo-me com as flores que me lembram você,

As margaridas com seu toque simples como você,

As rosas com seu perfume, a tulipa com sua elegância,

A orquídea com sua beleza rara...

Faço disto meu acalento.

Entre as flores deito-me e em sonhos

recordo-me de nossos instantes mágicos.



Entre as flores, na areia da praia,

em todos os cantos que exale o aroma do amor.

Teu corpo aveludado como os copos de leite,

Teus lábios macios como palmas,

Teus olhos cheios de brilho e encanto como os gira-sóis,

Ah quanta lembrança, quanto amor...

Quanto de nós entre as flores.



Que agora me trazem a recordação de nossos momentos,

Que se fazem perpétuos em minha alma,

Teu beijo, teu carinho sem pudor,

onde só nós dois, distantes do mundo,

amávamos loucamente.

Entregando-nos, um ao outro, neste turbilhão de emoções.



Agora, a tua procura ficam as flores e minha recordação de ti,

de teu rosto doce, das palavras e juras de amor que me dissestes,

(e hoje lança-me por vezes o desprezo).

Ai vem a lembrança que as rosas tem espinhos e estes machucam,

Mas, mesmo assim, continuo a te amar loucamente,

Pois, em teus aranhões feitos pelos espinhos, entrego o meu beijo.

E de ti, esperançoso, fico aguardando o mesmo.

Poderá talvez demorar muito, mas eu te espero meu amor!

Espero que voltes a ser para mim meu jardim do amor,

minha flor rara, meu perfume mágico,

enquanto isto, entre as flores sinto-te...

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