Caminho entre os jardins,
Deparo-me com as flores que me lembram você,
As margaridas com seu toque simples como você,
As rosas com seu perfume, a tulipa com sua elegância,
A orquídea com sua beleza rara...
Faço disto meu acalento.
Entre as flores deito-me e em sonhos
recordo-me de nossos instantes mágicos.
Entre as flores, na areia da praia,
em todos os cantos que exale o aroma do amor.
Teu corpo aveludado como os copos de leite,
Teus lábios macios como palmas,
Teus olhos cheios de brilho e encanto como os gira-sóis,
Ah quanta lembrança, quanto amor...
Quanto de nós entre as flores.
Que agora me trazem a recordação de nossos momentos,
Que se fazem perpétuos em minha alma,
Teu beijo, teu carinho sem pudor,
onde só nós dois, distantes do mundo,
amávamos loucamente.
Entregando-nos, um ao outro, neste turbilhão de emoções.
Agora, a tua procura ficam as flores e minha recordação de ti,
de teu rosto doce, das palavras e juras de amor que me dissestes,
(e hoje lança-me por vezes o desprezo).
Ai vem a lembrança que as rosas tem espinhos e estes machucam,
Mas, mesmo assim, continuo a te amar loucamente,
Pois, em teus aranhões feitos pelos espinhos, entrego o meu beijo.
E de ti, esperançoso, fico aguardando o mesmo.
Poderá talvez demorar muito, mas eu te espero meu amor!
Espero que voltes a ser para mim meu jardim do amor,
minha flor rara, meu perfume mágico,
enquanto isto, entre as flores sinto-te...
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