sábado, 3 de novembro de 2007

Em meu jardim

Como fui pequeno em não ver você em meu jardim!
Quando o Sol aqueceu o meu coração, percebi o quanto tempo estava eu ali cuidando, observando tudo, mas não enxergando você.

Como fui pequeno...

Você como uma flor se abrindo para a vida com os primeiros raios de luz, querendo entregar a mim o seu perfume!
E eu? No meu dia-a-dia não te percebi na essência do seu perfume a procurar-me, a procurar alguém que de ti cuidasse.
Ah... Feri-me, me perdi neste campo do amor com o seu perfume.

Como sou e fui tão pequeno...

Hoje qualquer coisa me lembra você! Mesmo ferido mesmo sagrando lágrimas através do meu ser a procurar pelo seu sorriso, seu corpo, pelo seu ser!
Como uma ficção de amor e não de sangue correndo pelo meu rosto, eu a te procurar ainda.
O fato é que já não mais sinto o seu perfume, embora esteja toda a minh’alma impregnada por ele.

Como eu sofri...

Como estou agora, queria te falar! Estou tão pequeno...
Quero amar, quero estar com você sob o Luar, quero sentir novamente o seu perfume.
À noite fico olhando ao céu querendo que uma estrela me oriente aonde te encontrar.
Será que você vive agora no céu? E o seu amor? Será que ele será meu?
Não quero sonhos, não quero sonhar com você, quero ter você para poder amar.

Como eu aprendi...

Estou esperando você, simplificando a vida, ficarei eu com a pior das lembranças pela sua falta?
Um sonho não é uma vida!

Uma vida sem o seu perfume, sem ter você aqui, é apenas um tormento, um lamento.
Mesmo sonhando com a delicia do seu perfume não é vida.
Ou amar você será um pecado?

Como cresci...

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