segunda-feira, 5 de novembro de 2007

ELEMENTO SUBVERSIVO

Talvez seja um começo titubiante
Perguntas que não sabem as respostas
Riscos de paralamas que repetem obscenidades
O tempo devora o verde limão
Na palma de um rei espantalho
Mas o que era antes vazio
Cria fila torta ,ave aventureira
Mensagem de amor trucada
Beijos em crânios ocos

O papel espera a tinta lavável
Enquanto a caneta demora no pântano
Nunca pode ser o depois de tudo
Uma frase não faz parte de coisa alguma
Juro o que me pedirem
Quantos poemas devem caber quietos
Pequenas letras azuis cifradas
Homens e mulheres perdidos no mundo
Palavras despedaçadas, gatos esmagados

Enquanto a caneta demora no pântano
O papel espera a tinta lavável
Pequenas letras azuis cifradas
Criam filas tortas,aves aventureiras
Cheias de significados obscuros
Riscos de paralamas que repetem obscenidades
Palavras despedaçadas,gatos esmagados
Talvez seja um começo titubiante
Juro o que me pedirem

Mas o que era antes vazio
Nunca pode ser o depois de tudo
Quantos poemas devem caber quietos
Na palma de um rei espantalho
Mensagens de amor truncadas
Homens e mulheres perdidos no mundo
Perguntas que não sabem as respostas
Uma frase não faz parte de coisa alguma
O tempo devora o verde limão

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